sexta-feira, 12 de março de 2010

Antigo/moderno

A oposição antigo/moderno, que emerge periodicamente as controvérsias dos intelectuais europeus desde a Idade Média, não pode ser reduzida à oposição progresso/reação, pois se situa fundamentalmente em nível cultural. Os "antigos" são os defensores das tradições, enquanto os "modernos" se pronunciam pela inovação. No caso especial da história, a oposição antigo/moderno introduz uma periodização, que é vista também no quatro do contraste entre concepções cíclicas e concepções lineares do tempo (…). (LE GOFF, 2003, p.173)

Nas sociedade, a distinção do presente e do passado (e do futuro) implica essa escalada na memória e essa libertação do presente que pressupõem [sic] a educação e, para, além disso, a instituição de uma memória coletiva, a par da memória individual. (LE GOFF, 2003m p.210)

(…) o que sobrevive não é o conjunto daquilo que existiu no passado, mas uma escolha efetuada quer pelas forças que operam no desenvolvimento temporal do mundo e da humanidade, quer pelos que se dedicam à ciência do passado e do tempo que passa, os historiadores. (LE GOFF, 2003, p.525)

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.

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