Interlúdio em San Vicente
João Silvério Trevisan
um gosto de vidro e corte
um sabor de vida e morte
coração americano.
(Canção de Milton Nascimento/Fernando Brandt)
Eram as sete da manhã quando ele meteu a cabeça pela janela do trem e respirou o ar úmido e frio de San Vicente. Não podia mais duvidar. Estava ali, inteiramente em San Vicente. Ainda sentia restos de incerteza, o corpo débil de fome e medo, o medo que vivera naqueles últimos dias. Na fronteira, apesar da tensão, o trem se iluminara todo e uma velha canção crescera esganiçada e percorrera com súbita excitação a todos os passageiros, enquanto a voz antiga saudava naquela língua que, em sua fantasia, lhe soava como o som essencial da. América Latina: "Buenas noches, senõras y senõres. Están ustedes en la República de San Vicente. Bienvenidos sean, en nombre de nuestro pueblo hospitalario. Esta es la tierra..." Depois vieram as planícies molhadas, verdes e tranqüilas, a paisagem para ele inusitada, as vacas holandesas, as casinhas de pedra escura. Apesar de estar ali tão próxima, essa terra sempre lhe parecera mais distante que a Europa. Refletiu ligeiramente sobre o colonialismo, enquanto ia descobrindo uma secreta intimidade com aquela paisagem que ele amara antes mesmo de conhecer. Enterneceu-se por estar ali, e lhe invadiu um sentimento de alívio e uma momentânea esperança de estar movendo-se para frente, apesar de tudo. Afinal, queria buscar a certeza de que apenas voltava para o meio de irmãos por tanto tempo ausentes, estrangeiros. Depois, duvidou de tudo o que vinha pensando, achando-se um pobre romântico. Por sorte, a fronteira não estivera demasiadamente controlada, e essa sim lhe parecia uma certeza reconfortante porque objetiva. O trenzinho já tinha penetrado quilômetros dentro de San Vicente, seu apito e sua fumaça reencontrando os bananais familiares, e ele respirava com força os ares novos, quando o velho Chevrolet aparecera ao longe fechando o caminho, e todos os passageiros foram obrigados a descer, sem explicações. Ele ouviu alguém sussurrar "policía" e foi o bastante para que o pânico lhe acelerasse o sangue; pensou se não deveria fugir, depois controlou-se. Vários homens que usavam óculos de sol, apesar da noite, examinaram cada mala, sua valise inclusive. Ele buscava convencer-se de que não havia perigo, mas sabia que as metralhadoras dos agentes estavam carregadas com a morte e isso lhe cortava a respiração. Mais tarde, soube que procuravam armas de supostos guerrilheiros, que todos os caminhos estavam vigiados e que o país corria o risco de um estado de sítio imediato. Pensou que sim, aquela era a América Latina. Não conseguira dormir em toda a viagem porque sentira frio e fome, nesse seu primeiro dia em San Vicente. Então, às 7 da manhã, ele estava na capital. Olhou para fora e pensou como sempre fora difícil aos brasileiros sentirem-se latino-americanos. Havia uma neblina grossa dispersando-se pela cidade e já começava a cair numa chuvinha fina, européia, que era na verdade a chuva de San Vicente. Deixou a estação, para procurar um hotel barato. As pessoas passavam apressadas ao seu lado, agasalhadas e como que saídas de um sonho que já fora quase um pesadelo. Pensou no que poderia ter acontecido a seus amigos, onde estariam, vivos? torturados? destroçados? Viu-se desamparado como um bebê, mas evitou a melancolia para não sentir-se infeliz. Andou mais depressa, pensando deixar o passado definitivamente atrás. Entretanto, via o passado ali, envolvendo-o. As casas eram antigas, os carros soltavam fumaça e ensurdeciam com seus motores ancestrais, e homens velhos cruzavam por ele, incomodamente reais como uma luz que ofuscava. Andou sem rumo, com medo de pedir informação numa língua estranha. Por acaso, viu a tabuleta do hotel, num edifício que poderia ter sido novo no começo do século. Olhou as janelas quebradas, as portas comidas pela chuva, mas resolveu entrar. 0 tilintar de um sininho fez surgir o rosto pintado de uma mulher, chegando-se com seu cabelo matinal já enrolado e um velho peignoir de flores desbotadas. Ele engasgou na primeira palavra. E ela: Ah, que bién. Usted es brasilero, verdad? Pues aqui tenemos gente de todas partes. Las recámaras son chicas pero, ay, que servicio! Creame, señor, que usted no encontrará nada mejor y más barato. Además, tenemos agua calientita por la mañana... Ele dormiu até as 12, encolhido no meio dos cobertores que cheiravam a mofo, e quando acordou, estava decididamente longe de tudo, num outro mundo onde os tapetes persas já tinham sido vistosos e os móveis falavam de lembranças sem fim. Ouviu lá fora um rádio tocando um merengue distante e anúncios em espanhol que lhe pareceram quase ridículos. Comeu no próprio hotel, engolindo em silêncio enquanto a dona servia e falava: Ahora todo anda mal. Usted sabe, todo muy caro, hasta la carne. Este país ya no es lo mismo. Mire usted lo que come, esta carne fué nuestro orgullo. San Vicente alimentó el mundo, un dia. Y ahora, vayá, estamos aqui comiendo esta carnita que uno pelea para encontrar.
Ele procurou o furo no bolso do capote e tirou um minúsculo. papel amarrotado. Abriu-o e tentou decorar nome e endereço. Era a única referência que conseguira de última hora. Saiu e andou muito, respirando a fumaça dos carros, penetrando-se pouco a pouco daquela atmosfera estranha e incômoda que ele temia identificar, apressadamente, com a decadência. Buscava então descobrir alguma revelação escondida detrás das paredes e janelas e portas dos edifícios igualmente carcomidos de esquecimento. Cruzou um parque. As árvores pingavam-lhe pesadas gotas frias, sobre sua cabeça acostumada ao calor e ao suor. Depois, encontrou a casa que buscava. O senhor estava de viagem e só regressaria dentro de dois dias. Voltou para o parque e sentou-se num banco de pedra, pensando no que deveria fazer. Levantou-se para ir — ir onde? — e virando a cabeça recebeu o choque: viu os soldados que se espalhavam por entre as árvores. O terror de volta, ele pensou rápido; decidiu sentar-se outra vez para não despertar suspeita. Não conseguiu desviar a atenção deles, nem mesmo fixando-se na imensa estátua do herói nacional, coberta de pombos e de seus excrementos. Um soldado aproximou-se e lhe gritou algo que ele não compreendeu. Murmurou apenas que era brasileño, tentando buscar uma defesa para o medo que sabia estar brilhando dentro de seus olhos. E o soldado gritava mais e ele não podia entender, imobilizado no banco. Então sentiu o cano da metralheta no peito e automaticamente levantou-se. "Y por que no te paravas, carajo?” lhe disse o soldado e depois examinou seus documentos, perguntou-lhe o que fazia, turista? si, pero no puede estar así, nomás por ser turista; a caminar, a caminar. Ele caminhou então, no meio da bruma, como o foragido que era.
No segundo dia em San Vicente, ele dormiu até muito tarde, adiando a responsabilidade de sofrer o frio e a chuva. Cada vez que pensava em caminhar sem rumo, encolhia-se mais entre os cobertores. Acordou várias vezes e pensou ligeiramente que se acreditasse poderia rezar, pedir ajuda a um deus onipotente, um grande pai. Ao invés, ficou apenas olhando o vazio, sentindo vazios os sons de rádio, do lado de fora. No fim da tarde, sem outra alternativa, saiu de novo à procura de nada, entre os carros e todos os anciãos do mundo, depositados naquelas ruas. Diante de uma loja, julgou ouvir palavras em português. Tinha os olhos de um louco e nem percebeu que corria. Fugindo, estava dentro de um bar. Pediu um café. Tomou-o engolindo o gosto estrangeiro, desejando o cafezinho do passado tão recente. Não, não podia ficar triste, tinha o futuro pela frente, depois que o pior já passara. Com uma batida no seu ombro, a realidade chamou-o mais do que inesperada. Virou-se quase em defesa e viu as mãos gesticulando, as rugas do rosto e a boca que se abria sem som. Eram súplicas da desgraça, que lhe parecia um demônio, ou da loucura, esta loucura onipresente, a condenação demasiada para um só momento, uma só cidade. Na rua, fugindo outra vez em largos passos, pôs-se furioso consigo mesmo lembrando-se tarde demais que ele era parte daquela miséria, já no seu sangue, e não podia rejeitar a maldição como uma estranha, porque estava positivamente ali, entre os malditos. Sabia dessa sorrateira quase-morte, lutara com ela toda a vida e não tinha o direito de assustar-se como se tivesse sido um homem feliz. Pensou vagamente na felicidade e numa vaga proteção, enquanto regressava para a cama. Onde estou? Como salvar-me? Naquela noite dormiu tentando conformar-se com a possibilidade de lindos sonhos que o despertassem de um pesadelo, o seu.
No terceiro dia, ele levantou cedo, decidido a não entregar-se. Foi buscar de novo a casa do possível amigo. Atravessou outra vez o parque em bruma, olhou a estátua grotescamente adornada com a bosta dos pombos, quis sentir-se forte. Recebeu-o na porta da casa um jovem com cara de universitário. Quando se identificou e mencionou o amigo comum, viu o terror exposto nos olhos do rapaz. Foi imediatamente convidado para um passeio no parque e ali ouviu a voz aguda desculpando-se, no meio das árvores estrangeiras.
— Usted comprenderá. Hace mucho que no veo al amigo este. Y desde luego, no quiero meterme en nada de política, por favor. Usted me comprende, tengo a mi madre ya vieja y hermanos más chicos.
O rapaz ofereceu-lhe companhia, caso desejasse; usted sabe, por unas moneditas lhe encontraria una mamacita com quem se divertisse, e como! Pero mejor nos encontramos en el centro.
Olhava a praia então. Agradecera o rapaz e se fora, mas os dentes lhe doíam de frio e raiva contida. Sentou-se na amurada, olhou o mar barulhento, ouviu o vento que levantava a areia escura. O mar parecia trazer a tempestade em suas grandes ondas. E as gaivotas não lhe davam paz, ele que amava tanto as gaivotas. Mas também não sentia nenhuma tristeza, apenas olhava. Antes de acontecer toda aquela confusão e sua fuga, sempre se orgulhara de poder chorar. Agora devia conter-se, pensava, mas também não sabia porque. Devia manter-se frio como... Como o quê? Como um macho? Melhor ainda, como um herói! Riu por dentro, pensando nessas ficções que sempre o irritaram. Por um momento, escondeu o rosto entre as mãos e o cheiro de sal empurrou-o para adiante. Seguiu caminhando junto à amurada em ruínas e encontrou um homem a tocar violino, parado. Viu ódio no rosto contorcido que tirava sons finos e que brigava com o som mais e mais agudo. Andou devagar. Tentava comover-se com o vento arrebatando a música e levantando os negros cabelos daquele rosto em fúria, mas já não podia chorar. Enquanto deixava para trás o violino, lembrou de repente. Parou, para lembrar melhor e decidir se valia a pena.
Então buscou uma lista telefônica. Sim, o nome estava lá, com o endereço e telefone. Era um conhecido de um amigo dos velhos tempos, antes da luta. Telefonou, a voz respondeu neutra e depois sí, por supuesto, tanto gusto. Sentiu-se subitamente alvoroçado. Não lhe importava, ouvira uma voz falando-lhe tão perto e com ansiedade esperou chegar as oito. Até lá, recebendo na cara as sombras úmidas que encobriam San Vicente, ele descobriu o tamanho trágico de sua solidão e foi só nisso que pensou e foi essa a mais aguda dor que descobriu dentro de si, enrijecida e absoluta. Dirigiu-se para o endereço que conseguira e pelo caminho foi tropeçando com o sentimento de que estava só. Quando tocou a campainha, percebeu que implorava qualquer coisa parecida com um gesto, apenas pequeno ou obscuro, de afeto. Uma cara gorda de homem assomou pela janelinha e depois a mesma cara sorriu enormemente pela porta aberta.
— Soy el señor brasileño...
— Si, claro, yo lo sabía. Pase usted. Ay que divino país el suyo.. La gente brasileña, que bella gente, dios. Y la samba, me encanta, me encanta.
Era uma casa pretensamente burguesa, um falso ar de sofisticação nos pequenos bustos de compositores clássicos, móveis coloniais recém-fabricados, um piano, bibelôs por todos os lados e aquela harpa no centro da sala, como uma estranha:
— Que bella, no? Fíjese usted que me enloquecía el harpa. Pero no encontré sino esta; claro, no tiene nada que ver con esas harpas de las sinfónicas: Aún así me la compré. Es mejor que nada...
E ria muito o anfitrião, grandes risadas que pontuavam os intervalos rápidos entre um assunto e outro.
— Si le gusta, le pongo unas canciones folclóricas de San Vicente. A mi se me hacen bellíssimas. Tristes, pero bellas.
E chiava então o disco na vitrola, guitarras de San Vicente, um intenso som de nostalgia, a imagem que lhe estivera sempre no peito, sonhos sobre revolução, sobre continente, a voz de um povo e vários povos nas guitarras de San Vicente.
— Antes, todo aqui era una fiesta, en cualquier hora del dia y de la noche. Los más famosos casinos del mundo, los artistas de Holiud paseando con sus coches último modelo, grandes bailes, grandes orgías. Cuanto más escándalo había, más brillaba el nombre de San Vicente. Ay, pobre tierra mia. Ya se fueron los buenos tiempos.
Uma pausa, um suspiro, a música no fundo, os chiados, os bibelôs e a poeira infiltrada neles.
- Nos quitaron todo. San Vicente no es sino la sombra, la miséria...
Na outra pausa, terminou o disco.
— Pero basta ya de tristezas. Esas las tenemos sin pedirlas. Así que vamos a la cena. No es un banquete, pero el Arturo sabe preparar platos típicos. Y ricos, ricos. Usted va a ver.
Sentaram-se. Ele tinha fome e sede. Tomou muito vinho e sentiu-se mais tranqüilo, sem perguntar porque, mas sim, certa paz nas veias distendidas.
Depois, sorriu quando Arturo regressou vestindo um avental florido; parecia-lhe quase materna aquela figura que ia e vinha preparando o café. Olhou então para a parede oposta e descobriu um grande quadro de onde lhe sorria um toureiro, olhos chispantes, lábios sensuais e uma beleza que se irradiava através do rosto, lhe percorria a roupa brilhante e espraiava-se pelo vermelho interminável de sua capa. Olhou-o e os pensamentos correram velozes, por toda a vida passada, pequenos incidentes, paixões passageiras, solidão crônica. E não percebia que olhava como se beijasse e que lhe oprimia, nessa ocasião, a certeza de estar metido num charco sujo, escuro, nojento, pegajosamente presente ao seu corpo, de solidão. Quando voltou os olhos, mais que melancólicos, Arturo o olhava.
— Preparé un cafessirño brasileño. Ya me dirá...
Arturo apressou-se em instalar a bandeja, sentou-se, alisou o babado do avental e, enquanto servia açúcar, soltou uma voz lisa como veludo, sorrateira como nenhuma outra poderia ter sido:
— Así que a usted también le gustan los muchachos .
O outro sentiu-se um pouco incômodo. Depois fingiu mal-estar. Em seguida, entregou-se e baixou os olhos.
— No se preocupe usted. Yo sé muy bién que ya estoy viejo. No voy a hacer sugerencias inmundas, ni pensarlo.
Ele olhou os olhos de Arturo e Arturo compreendeu. Seria súplica ou simplesmente solidão, mas Arturo entendeu.
— Si gusta, puedo hacerle un regalo. Basta nomás llamar por teléfono. Papá Arturo ya tiene todo organizado, después de tantos anos...
Trocaram olhares, sem sim nem não. Depois, submergiram-no apenas os gestos sonhados, entre a permanência de fantasias insaciáveis, sempre, e agora ele descansava, paciente, saboreando a presença absoluta da realidade por chegar. Não esperou muito. A campainha tocou, a porta se abriu, e ele não quis olhar para trás nem antecipar-se, esperando que a realidade chegasse inteira diante de si e se apresentasse:
— Buenas noches. Me llamo Antonio.
Levantou os olhos devagar e encheu-os com a cor morena de um jovem índio e, enquanto olhava detidamente, teve pressa e imaginou que suas mãos tocavam já aquelas faces morenas e rosadas, aquele cabelo negro, os lábios grossos, os olhos feitos de mansidão e as mãos que caiam infinitas, esperando gratuitas um gesto. Ele pensou então que a beleza apaziguava, não, pensou, choca, maltrata, não, é tão somente bela, a beleza. E lembrou-se que nem respondera à saudação.
— El cuarto ya está listo. Ponganse cómodos. Y tu, Antonio, sé bueno con el señor. No, no agredezca, señor, es que quiero mucho a los brasileños. Pase usted, pase, pase.
Fechada a porta, ele apagou a luz, deitou-se e parecia dormir mas não dormia porque seu nariz se impregnava de todos os pequenos cheiros, o cheiro do jovem índio sobretudo, e queria apenas estar ali, gozando longamente a sensação de calor que se aproximava invadindo-o, aquele corpo envolvendo-o em silêncio de amor. Sem ruído, fechados os olhos, sem coragem de admitir senão a difusa crença da felicidade, por um momento tornada real, ele pediu:
— Por favor. Io necesito um abrazo.
E Antonio ouviu-o. E foi único e longo e jamais esquecido o abraço daquela noite.
— Pero señor, nomás un abrazo? Perdóname la palabra, pero esto es una tontería. Justo con Antonio, tan guapo, tan caliente, fuerte. Y a él le gusta muchísimo, yo sí se. Esto es como tirar perlas por la ventana.
No outro dia ele decidiu. Ainda havia névoa por toda parte, e frio e as casas arruinadas e os mesmos carros barulhentos de San Vicente. Importava-lhe apenas que ele se sentia seguro e decidira. Cruzou de manhã a neblina, pensando nalguma esperança, no futuro, naquilo que iria encontrar mais adiante, sentindo-se um perfeito foragido. Viajou horas de ônibus até o sul, no meio da bruma. Não esperou muito no porto. Viu ao longe o mar que era primeiro marrom depois verde e azul. Subiu as escadas do barco, olhou San Vicente detrás de si.
México, 27 de maio de 1975.
João Silvério Trevisan (1944) nasceu na cidade de Ribeirão Bonito (SP). Escritor com domínio da prosa, é ensaísta, dramaturgo, tradutor, jornalista, coordenador de oficinas literárias, roteirista e diretor de cinema. Estudou Filosofia. Recebeu inúmeros prêmios em teatro, cinema e literatura, dentre os quais o Concurso Latinoamericano del Cuento, em Puebla – México, o Jabuti (três vezes) e o da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA (duas vezes). Tem obras traduzidas para o inglês, o alemão e o espanhol. Escreve para jornais e revistas de todo o País e do exterior.
Alguns livros de autoria de Trevisan:
Testamento de Jônatas Deixado a David (contos, 1976).
As Incríveis Aventuras de El Cóndor (romance juvenil, 1980).
Em Nome do Desejo (romance, 1983).
Vagas Notícias de Melinha Marchiotti (romance,1984).
Devassos no Paraíso (ensaio histórico-antropológico, 1986).
O Livro do Avesso (romance, 1992).
Ana em Veneza (romance, 1994).
Troços & Destroços (contos, 1997).
Seis Balas num Buraco Só: A Crise do Masculino (ensaio, 1998).
Texto extraído da revista “Ficção”, volume II, exemplar n° 7, de Julho de 1976, pág. 82.
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