sexta-feira, 27 de março de 2009


Até logo, até logo, companheiro,

Guardo-te no meu peito e te asseguro:

O nosso afastamento passageiro

É sinal de um encontro no futuro.


Adeus, amigo, sem mãos nem palavras.

Não faças um sobrolho pensativo.

Se morrer, nesta vida, não é novo,

Tampouco há novidade em estar vivo.



(1925)
Iessiênin escreveu o poema acima com o próprio sangue ao se suicidar cortandoos pulsos e se enforcando em seguida.
Tradução de Augusto de Campos

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