Nunca vi paístãoracista e preconceituosocomo o Brasil - os israelenses, estadunidenses e congêneres deveriampesquisar o extremo e perversosistema de discriminação étnico-cultural-social brasileiro. Essecódigo é velado e extremamenteviolento e eficiente. Issorealmente é muitotriste!
Morei empaísescomo França e Argentina, e viajei porváriospaíses da América Latina e nunca vi relações cotidianas transpirarem tantaviolência e ódios dissimulados. Os acontecimentos, que descrevemos muitas vezescomo “subversivos” , assimcomo o carnavalou a “Maior” ParadaGay da Mundo (e mais não servem, como pensam alguns - infelizmente, paramodificar as relaçõessociais violentas e virar a ordempolítica e social, todavia ao contrário, servem - comoválvulas de escape, que ajudam a manter a ordem, a discriminação e a desigualdade. A hierarquia social no país é fortíssima. E somos ainda, emplenoséculo XXI, um país de castas! As relaçõessociais cotidianas no Brasil são pelaviolência. Observe umcaféqualquer, emqualquer cidade, como se dá a relaçãoentre “clientes” e servidores? É cordial? Quem está emqueposição? E como estão? Queposturas quevige é umapartheidsutil, invisível, masextremamenteeficiente. Observem, porexemplo, a geografia das grandescidades brasileiras... Onde estão os pobres? Os negros? Ondericos? Como funciona o transportepúblico? E as relaçõestransportepúblicorealmente promove mobilidadeentre as diferentesáreas das cidades? E o quefalarentão de nossossistemas de saúde e educação? Todossãoiguais? comercializada) da Europa e América pautadas assumem? O motoristas-pedestres? O estão os
Tenho atévergonha de escutarentre os meiosuniversitários e ditos de "esquerda" quenão há racismo e discriminação no Brasil. Sónão racismocomo outras centenas de outras formas violentas e ao mesmodiscriminação. Bastalembrarque o país é há anoscampeão comunidade GLBTT (Como disse meuamigo por se tratar de umpreconceitotácito, dissimulado - massemprelatente, pronto a se manifestar - queainda não tivemos no Brasil umativistapolítico, recentementepor Sean Penn)”. (http://msevaypoliteia.blogspot.com/) dissimuladas de velado, Harvey Milk (o de " há mundial de assassinados da bloggueiro Marcelo S. M"
Penso, modestamente, quequiçá o mito da cordialidade brasileira vêem da má interpretações dos textos de intelectuaiscomo Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Darcy Ribeiro. O primeiro acusado de fazer “floreados” do regime colonial escravista, contudoque na épocaem escreveu seulivromaisconhecidoCasaGrandeSenzala, eraumhomemrelativamenteprogressista” que negou o defendido racismoentre os intelectuaisbrasileiros. SãoexemplaresintelectuaiscomoOliveira Viana, Nina Rodrigues, entreoutrosque defendiam perspectivasracistas e abertamente o “branqueamento” do Brasil. Já Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil, foi mal interpretado muitas vezesquando afirma da cordialidade do brasileiro, elenão deixa de notarcertatendênciapara a dissimulação, hipócrisia e altograu de hierarquizaçãosocial. Já Darcy Ribeiro ao meuver pecou pela exaltaçãoufanista a miscigenação étnico-cultural – queemsinão é boa nemruim – e ignorou o pluralismo cultural brasileiro, resvalando, porvezes, emumnacionalismoperigoso.
O Povobrasileiro, infelizmente, está longe de sermaravilhoso: é, emmuitoscasos, racista, discriminador, alienado e superficial. O provo brasileiroque é tãohumano e capaz de maravilhas e atrocidadescomotodos os outrosprecisamesmo é de EDUCAÇÃO. Semisso, essepaís será sempreumarremedo de Nação, umgigantecompés barro.
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