


Por Augusto Darien Breytenbach Bazárov


M. Dubois demanda une fois à Madame Nozière quel était le jour le plus funeste de l' histoire.Madame Nozière ne le savait pas.-c'est, lui dit M. Dubois, le jour de la bataille de Poitiers, quand, en 732, la science, l'art et la civilisation arabes reculèrent devant la barbarie franque.

"Deus está morto. Viva Perigosamente. Qual o melhor remédio? - Vitória!".
"Há homens que já nascem póstumos."
"O Evangelho morreu na cruz."
"A diferença fundamental entre as duas religiões da decadência: o budismo não promete, mas assegura. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada."
"Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida mas no “além” - no nada -, tira-se da vida o seu centro de gravidade."
"Para ler o Novo Testamento é conveniente calçar luvas. Diante de tanta sujeira, tal atitude é necessária."
"O cristianismo foi, até o momento, a maior desgraça da humanidade, por ter desprezado o Corpo."
"A fé é querer ignorar tudo aquilo que é verdade."
"As convicções são cárceres."
"As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
"Até os mais corajosos raramente têm a coragem para aquilo que realmente sabem."
"Aquilo que não me destrói fortalece-me"
"Sem música, a vida seria um erro."
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
"A moralidade é o instinto do rebanho no indivíduo."
"O idealista é incorrigível: se é expulso do seu céu, faz um ideal do seu inferno."
"Em qualquer lugar onde encontro uma criatura viva, encontro desejo de poder."
"Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos."
"Quanto mais me elevo, menor eu pareço aos olhos de quem não sabe voar."
"Se minhas loucuras tivessem explicaçoes, não seriam loucuras."
"O Homem evolui dos macacos? é existem macacos!"
"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."
"Torna-te quem tu és!"
"O padre está mentindo."
"Deus está morto mas o seu cadáver permanece insepulto"

"Tendemos a la muerte como la flecha al blanco, y no fallamos jamás, la muerte es nuestra única certeza y siempre sabemos que vamos a morir, no importa cuándo y no importa dónde, no importa la manera. Pues la vida eterna es un sinsentido, la eternidad no es la vida, la muerte es el reposo al que aspiramos, vida y muerte están ligadas, aquellos que demandan otra cosa piden lo imposible y no obtendrán más que humo como recompensa. Nosotros, que no nos contentamos con palabras, consentimos en desaparecer y aprobamos nuestro consentir, no elegimos nacer y nos consideramos afortunados de no sobrevivir en ninguna parte a esta vida, que nos fue impuesta más que dada, vida llena de preocupaciones y de dolores, de alegrías problemáticas o malas. Que un hombre sea feliz, ¿qué demuestra? La felicidad es un caso particular y nosotros observamos sólo las leyes del género, razonamos a partir de ellas, sobre ellas meditamos y profundizamos, despreciamos a quienquiera que busque el milagro y no estamos ávidos de beatitudes, nuestra evidencia nos basta y nuestra superioridad no se encuentra en otra parte."


de ROBERTO ARLT

“Isto sempre foi para mim, não um método, mais uma forma de antecipação: ir por antecipação ao fim do processo, para ver o que acontece além. Eu penso sempre que o que acontece ou poderia se passar além, é de fato aqui, em processo mesmo, e que o fim está já aqui, desde o começo. Tudo se desenvolve ao mesmo tempo. Os começos e os fins andam em paralelo. Isto transforma evidentemente um pouco de todo o campo das causas e efeitos, passa-se como que um pouco por cima disto!... Isto que dizer, eu não vejo nenhum meio, como Canetti parecia acreditar, de retornar ao ponto onde a distinção era possível entre o Bem e o Mal, o Verdadeiro e o Falso, etc. Dito de outra forma, o retorno às condições de um exercício racional e tradicional do pensamento. Minha visão é sem duvida mais catastrófica, mas não no sentido apocalíptico, mais no sentido de uma revolução ou de uma mutação das coisas. E esta mutação se deve a uma aceleração: tenta-se caminhar cada vez mais rápido, mesmo que de fato já se tenha chegado ao fim. Virtualmente! Mas já estamos lá mesmo assim.”

Viver verdadeiramente é recusar os outros; para aceitá-los, é preciso saber renunciar, violentar-se, agir contra sua própria natureza, enfraquecer-se; só se concebe a liberdade para si mesmo: ao próximo só a concedemos a duras penas; daí a precariedade do liberalismo, desafio a nossos instintos, êxito breve e miraculoso, estado de exceção oposto a nossos imperativos profundos... Função de um ardor extinto, de um desequilíbrio, não por excesso, mas por falta de energia, a tolerância não pode seduzir os jovens... Dê aos jovens a esperança ou a ocasião de um massacre e eles lhe seguirão cegamente.- História e Utopia