quarta-feira, 26 de março de 2008

Eu / Nós somos muitos. Eu sou o outro.







Eu / Nós somos muitos. Eu sou o outro.
Somo a estar uma Legião.
Desmanchamo-nos em linda dissolução de devir.
A força Está no deixa-se levar, em uma certa “passividade ontológica”.
A exposição explícita é ridícula e pornográfica, mas é subversiva. Perturba a multidão-manada, as ovelhas, por que se reconhecem sua selvageria-perdida em nós/eu não envergonhado, castrado, domesticado.
Nada mais frouxo do que a domestica segurança de verdades absolutas e a rigidez de se estar e ser apenas um, e no mesmo lugar! Nós/eu somos eterno infinito devir, somos nômades. Múltiplos, vastidão.
Apequenem-se, pois, se quiserem em vosso seguro lugar de conservação – nada mais fraco e frouxo. “O medo é o guardião subjetivo da regra.” Eu/nós não queremos regras, envergonhem-se se quiserem com nossa “ânsia do ilegal unido ao feroz.” Não entender é muito mais vasto. E por que não entendemos, eu/nós somos um manifesto! Devir manifesto que diz apenas sim! Envergonhem-se por mim se quiserem, mas eu não temo mais.
A mediocridade é a regra dos domesticados, dos detentores de verdades fixas. “Eu não entendo, por que não entender é sempre mais vasto !”

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