Com relação a Nietzsche e ao Romantismo, Bertrand Russell escreve em A History of Western Philosophy:
"Apesar de Nietzsche criticar os românticos, a sua atitude é fortemente determinada por eles; é o ponto de vista do anarquismo aristocrático que Byron também representara, de modo que não é surpreendente que Nietzsche seja um grande admirador de Byron. Ele tenta unir duas categorias de valores que dificilmente se relacionam: por um lado ele ama a crueldade, a guerra e o orgulho aristocrático e, por outro, a filosofia, a literatura, arte e antes de tudo a música".
"Apesar de Nietzsche criticar os românticos, a sua atitude é fortemente determinada por eles; é o ponto de vista do anarquismo aristocrático que Byron também representara, de modo que não é surpreendente que Nietzsche seja um grande admirador de Byron. Ele tenta unir duas categorias de valores que dificilmente se relacionam: por um lado ele ama a crueldade, a guerra e o orgulho aristocrático e, por outro, a filosofia, a literatura, arte e antes de tudo a música".
"E aqui é necessário esclarecer que não se devem considerar suicidas somente aqueles que se matam. Entre estes há suicidas que só o chegaram a ser por mero acaso, e de cuja essência do suicídio não fazem realmente parte. Entre os homens sem personalidade, sem características definidas, sem destino traçado, entre os homens incapazes e amorfos, há muitos que perecem pelo suicídio, sem por isso pertencerem ao tipo dos suicidas, ao passo que há muitos que devem ser considerados suicidas pela própria natureza de seu ser, os quais, talvez a maioria, nunca atentaram efetivamente contra a própria vida."
Hermann Hesse (* 2 de julho de 1877, em Calw bei Stuttgart, Alemanha - † 9 de agosto de 1962, em Montagnola, Suíça), escritor alemão.
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