terça-feira, 8 de julho de 2008


“Le Commerce est un monstre froid et le profit, sa raison d'être, nous dévoue à l'aliénation. Perdre sa vie à la gagner semble l'aliénation par excellence. Le profit retranché, le Commerce aboli, rien ne s'oppose à la félicité des peuples et tous les hommes pourront se donner la main, ils pourraient aussi bien former la chaîne entre les antipodes à s'enfiler les uns les autres, ce serait la communion des races et des classes, lesquelles n'auraient que leurs caleçons à perdre. Hélas ! le cœur est insondable, encore que le reste ait des limites.” (CARACO, Albert, Abécédaire de Martin-Bâton, éd. L'Âge d'Homme)


“O comércio é um monstro frio e ganancioso, sua razão de ser, ele nos entrega a alienação. Perder sua vida ganhando-a parece a alienação por excelência. O lucro acabado, o comércio abolido, nada estaria contra a felicidade dos povos e todos os homens poderão se dar as mãos, eles poderiam também formar uma corrente entre as antípodas e se ligar uns aos outros, esta seria a comunicação das raças e das classes, que não teriam que suas calças a perder. Infelizmente! O coração permanece insondável, ainda o resto tenha limites)
(CARACO, Albert. Abecedário de Martin-Batôn, ed. L´Âge d´Homme)


“Je n'aime pas la vie et je ne me souviens pas de l'avoir aimée, l'idée que je pouvais mourir fut de tout temps ma consolation et plus le terme approche, plus ma joie s'en augmente, je suis pressé de quitter ce bas monde.” (idem, Ma confession, éd. L'Âge d'Homme)


“Eu não amo a vida e não me lembro de um dia tê-la amado; a idéia que eu poderia morrer foi sempre minha consolação e cada vez que o termino mais se aproxima, mais minha alegria aumenta, eu estou com pressa de deixar este mundo medíocre.” (Idem, Minha Confissão)


Tradução Livre: Augusto Patrini Menna Barreto Gomes

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